Por entre conversas e histórias com povos originários para adiar o fim do mundo

Autores

  • Cristiane Bremenkamp Cruz Universidade Federal do Pará
  • Fabio Hebert da Silva Universidade Federal do Espírito Santo
  • Rosimeri de Oliveira Dias Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.71189

Palavras-chave:

Políticas Públicas, Educação, Saúde, Práticas Decoloniais

Resumo

Diante de um cenário de catástrofes no qual coabitamos com desigualdades sociais crescentes, poluição, envenenamento por agrotóxicos, esgotamento das fontes, diminuição do volume dos lençóis freáticos, desmonte de políticas públicas e acirramento de processos excludentes, nossa proposta metodológica, inspirada na obra de Ailton Krenak - Ideias para adiar o fim do mundo -, consiste em contar histórias, como forma de enfrentar o presente e forjar saídas em companhia dos povos originários. Há perguntas que funcionam como disparadoras do campo problemático de nossa escrita coletiva: De que modos podemos nos engajar em experimentações coletivas que buscam tecer possibilidades de um futuro aberto à alteridade e sua própria tessitura comum? Buscaremos responder aos chamamentos de povos da terra como pistas que orientam nossa escritura/ação/coletiva, atentando-nos para o imperativo de politizar o cuidado em relação às redes de interdependência que nos constituem.

 

 

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Publicado

2022-11-10

Como Citar

Cruz, C. B., Silva, F. H. da, & Dias, R. de O. (2022). Por entre conversas e histórias com povos originários para adiar o fim do mundo. Mnemosine, 18(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.71189

Edição

Seção

Parte especial – Dossiê: ABRIR O PRESENTE: INVENTAR MUNDOS, NARRAR A VIDA, ENFRENTAR O FASCISMO