“Nunca fomos catequizados. Fizemos foi carnaval”: a vacina antropofágica contra a doença fascista

Autores

  • Juliana Cecchetti Universidade Federal Fluminense
  • Danichi Hausen Mizoguchi Universidade Federal Fluminense
  • Eder Amaral Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.71181

Palavras-chave:

Brasil, carnaval, ética

Resumo

O presente artigo trata de apostar no carnaval como força afirmativa de subjetivação brasileira. Cartografando nossas mazelas históricas e presentes, mas, também e principalmente, nossas experiências estéticas modernas, trata-se, enfim, de localizar essa festa popular como um acontecimento que confronta a diretriz colonial de entristecimento dos trópicos. Para tanto, intercessores como Oswald de Andrade e Caetano Veloso surgem para ajudar a abrir veredas delicadas, inusitadas e singulares diante do grotesco que, de tempos em tempos, grita em nosso país. Sob a ativação dessas experiências estéticas, portanto, ao fim e ao cabo, a intenção maior é de forjar um equipamento ético de desvio da miséria radical em que mais recentemente nos colocamos.

 

 

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Publicado

2022-11-10

Como Citar

Cecchetti, J., Mizoguchi, D. H., & Amaral, E. (2022). “Nunca fomos catequizados. Fizemos foi carnaval”: a vacina antropofágica contra a doença fascista. Mnemosine, 18(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.71181

Edição

Seção

Parte especial – Dossiê: ABRIR O PRESENTE: INVENTAR MUNDOS, NARRAR A VIDA, ENFRENTAR O FASCISMO