O afeto enquanto práxis transformadora da realidade: a dimensão humana e a ação política da Psicologia.

Autores

  • Ana Carolina Marendino Rodrigues Centro Universitário Academia de Juiz de Fora
  • Conrado Pável de Oliveira Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Lara Brum de Calais Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.66394

Palavras-chave:

Psicologia Social-Comunitária. Afeto. Diário de campo.

Resumo

O presente artigo objetiva compreender as condições de possibilidade da dimensão ético-política do afeto (affectus) enquanto práxis transformadora da sociedade, especialmente nas lógicas de relações comunitárias. Sua construção perpassa uma perspectiva espinosana e sócio-comunitária, buscando investigar e compreender alguns dos entrelaçamentos possíveis entre subjetividade, campo social e a ação política da Psicologia. Buscou-se um caminho metodológico que possibilitasse um diálogo entre a teoria e a prática psicossocial, de forma a tecer uma pesquisa de revisão bibliográfica a partir de pesquisa narrativa exploratória em paralelo à análise de trechos do diário de campo da autora principal – usado enquanto ferramenta de ilustração ao estudo do afeto na relação com o campo comunitário. Assim, o artigo evidencia que os afetos alegres, enquanto uma práxis transformadora, se tornam um forte mediador de reação à ameaça de existência instituída pela desigualdade social, assim como um potencializador para ações coletivas que visem a transformação da realidade.

 

 

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Publicado

2022-04-25

Como Citar

Rodrigues, A. C. M., Oliveira, C. P. de, & Calais, L. B. de. (2022). O afeto enquanto práxis transformadora da realidade: a dimensão humana e a ação política da Psicologia. Mnemosine, 18(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.66394

Edição

Seção

Artigos