Política socioeducativa, colonialidade e extermínio de vidas negras.

Autores

  • Sabrina Ribeiro Cordeiro UFES
  • Acácio Augusto UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.66380

Palavras-chave:

Política socioeducativa, colonialidade, extermínio de vidas negras.

Resumo

O Estado brasileiro, implicado em certa forma de governar, se apoia em divisões entre grupos que ocupam diferentes lugares na hierarquia social com recorte racial e que acessam assimetricamente as condições de participação política em processos decisórios de gestão das relações e de autodeterminação da vida. No jogo móvel e complexo da razão governamental, as vidas negras atravessadas pela política socioeducativa ocupam lugares esquadrinhados e pré-determinados na organização social, enquadradas em um itinerário que as conduz, não raro, à interrupção violenta da vida. Esse artigo, fruto de uma pesquisa realizada em meio ao fazer profissional de uma psicóloga na socioeducação, busca chaves para a compreensão dos atravessamentos do racismo e da colonialidade nas vidas negras que pelos espaços da política circulam, apontando para a descolonização e para a abolição das penas como caminhos para a construção de possíveis nesse cenário de destituição e morte.



Biografia do Autor

Sabrina Ribeiro Cordeiro, UFES

Psicóloga e mestra em Psicologia Institucional pela UFES.
Mulher negra, mãe, atuante nas políticas públicas desde 2008, docente.

Acácio Augusto, UNIFESP

Professor no Departamento de Relações Internacionais da UNIFESP, onde coordena do LASInTec (Laboratório de Análise em Segurança Interacional de Tecnologias de Monitoramento), e no Programa de Pós Graduação em Psicologia Institucional da UFES.

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Publicado

2022-04-25

Como Citar

Cordeiro, S. R., & Augusto, A. (2022). Política socioeducativa, colonialidade e extermínio de vidas negras. Mnemosine, 18(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.66380

Edição

Seção

Artigos