A construção identitária da Psicologia no Brasil: retratos da ditadura civil-militar brasileira

Autores

  • Renan Vieira de Santana Rocha Psicólogo Sanitarista (UFBA). Mestre e Doutorando em Saúde Coletiva (UFBA). Especialista em Saúde Coletiva (UFBA), em Gestão em Saúde (UNEB) e em Estudos Étnicos e Raciais (IFBA). Docente da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) e da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO). Presidente do Conselho Regional de Psicologia da Bahia (CRP-03), entre os anos de 2019 e 2021.

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.62174

Palavras-chave:

Psicologia, Ditadura, Organizações Profissionais

Resumo

O nascimento e o desenvolvimento da Psicologia Brasileira estão diretamente correlacionados com a época da Ditadura Civil-Militar Brasileira. Nesse sentido, este artigo, estruturado sob o formato de um ensaio teórico-crítico, objetiva analisar como os elementos próprios da Ditadura Civil-Militar Brasileira refletiram e influenciaram na construção da Psicologia, de suas instituições representativas e de suas práticas profissionais e políticas na realidade do Brasil, partindo de uma breve retomada histórica dos componentes que propiciaram a instauração do regime e das diferentes formas como o poder foi exercido pelas Forças Armadas e pelas elites econômicas da época, ressaltando também as características confluentes de todos os campos de análise apresentados. Para tanto, o texto se estrutura em três eixos centrais: (1) Histórico da Ditadura Civil-Militar Brasileira e alguns de seus Reflexos na Construção da Psicologia no Brasil; (2) Influências da Estrutura Ditatorial no Modus Operandi da Psicologia Brasileira; e (3) Arremates: Libertar as Práticas para Libertar os Sujeitos.

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Publicado

2021-09-17

Como Citar

Rocha, R. V. de S. (2021). A construção identitária da Psicologia no Brasil: retratos da ditadura civil-militar brasileira. Mnemosine, 17(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.62174

Edição

Seção

Parte Geral - Artigos