Política e totalitarismo na obra de Hannah Arendt: elementos de uma biopolítica

Autores

  • Ricardo George de Araújo Silva Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC-CE). Professor da Graduação e do Mestrado acadêmico em filosofia da Universidade Estadual Vale do Acaraú [UVA- Sobral-CE]. Professor colaborador do Mestrado profissional em Filosofia da UFC [PROF-FILO-UFC]. Coordenador do Grupo de Estudo em Política, Educação e Ética – [GEPEDE-UVA-CNPq] e do Laboratório de Estudos da Política [LEPOL –UVA]. Atualmente cursando Pós-doutorado na Universidade Federal do Ceará – UFC. Sob a supervisão do Prof. Dr. Odílio Alves Aguiar.

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.62171

Palavras-chave:

biopolítica, política, totalitarismo, Hannah Arendt

Resumo

Ao tratar da biopolítica em Hannah Arendt tem-se por objetivo demonstrar que a autora, mesmo sem ter usado o sintagma em questão, o mobilizou em suas considerações teóricas, sobretudo no que concerne a uma administração da vida ou, dito de outra maneira, na perspectiva de uma forma de governo que determinava quem podia viver e quem deveria morrer. Em nosso entendimento, isso foi flagrantemente observável no totalitarismo, sobretudo nos campos de concentração. Desse modo, mostraremos que a noção de política em Arendt visa a liberdade. Esta noção se encontra em oposição à vida reduzida a mera administração. Elegemos como metodologia a exegese textual já consagrada nos estudos em filosofia.

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Publicado

2021-09-17

Como Citar

Silva, R. G. de A. (2021). Política e totalitarismo na obra de Hannah Arendt: elementos de uma biopolítica. Mnemosine, 17(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.62171

Edição

Seção

Parte Especial - Dossiê Biopolítica: a proliferação de um conceito raro