Dos crimes-sem-razão às razões do eugenismo: racismo de Estado e psiquiatria na origem do conceito de Biopolítica em Michel Foucault

Raphael Thomas Ferreira Mendes Pegden, Arthur Arruda Leal Ferreira

Resumo


No presente artigo pretendemos apresentar as críticas de Michel Foucault aos modos de articulação entre psiquiatria e poder a partir das análises que se estendem do período de 1973 até 1976, incluindo, principalmente, a obra História da sexualidade: a vontade de saber (1976) e os cursos O poder psiquiátrico (1973-74), Os anormais (1974-75) e Em defesa da sociedade (1975-76). Pesquisando sobre o modo pelo qual a psiquiatria do século XIX e do início do século XX relacionou instinto e hereditariedade a partir da teoria da degenerescência, Foucault pôde conceber essa forma de saber como uma tecnologia biopolítica inserida nas relações de poder próprias do racismo de Estado.


Palavras-chave


Psiquiatria; racismo de Estado; Biopolítica

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DOI: https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.62167

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