A experiência do adoecimento neurológico não diagnosticado: um estudo exploratório

Autores

  • Fernanda Tomie Icassati Suzuki Psicóloga Especialista em Psicologia da Saúde pela UNIFESP
  • Mariolga Teldeschi Lima Psicóloga e Neuropsicóloga da Interconsulta da Saúde Mental do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP/HSP
  • Nadia Vitorino Vieira Psicóloga Pesquisadora no Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFI) Unifesp/Campus São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61868

Palavras-chave:

psicologia hospitalar, psicologia da saúde, diagnóstico

Resumo

Para uma pessoa acometida por sintomas que a levam a crer que esteja doente, conhecer o nome da doença que lhe causa sofrimento é algo de grande importância e que muda a maneira como ela se relaciona com seu adoecimento. Frente à escassez de estudos que abordem qualitativamente como a ausência de nomeação de uma doença pode influenciar a vivência de adoecimento próprio ou de um familiar, buscamos explorar essa questão. Utilizamos a metodologia da História Oral para construir entrevistas com pacientes e familiares de pacientes internados na enfermaria de Neurologia do Hospital São Paulo. Posteriormente, as entrevistas foram analisadas por meio da análise de conteúdo proposta por Laurence Bardin. Foram obtidas categorias temáticas relacionadas às questões de causalidade, culpa, dificuldade de acesso a recursos, expectativas ambivalentes e sentimento de esperança ao chegar no hospital. Esses temas se mostraram de acordo com a experiência prática e com a literatura estudada.

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Publicado

2021-08-27

Como Citar

Suzuki, F. T. I., Lima, M. T., & Vieira, N. V. (2021). A experiência do adoecimento neurológico não diagnosticado: um estudo exploratório. Mnemosine, 17(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61868

Edição

Seção

Parte Geral - Artigos