Pergunta-resistência: A que veio o CRAS?

Autores

  • Paulo Armando Esteves Martins Viana Trabalhador do SUS e doutorando do PPFH/UERJ
  • Claudia Elizabeth Abbês Baeta Neves Professora aposentada dos cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia da UFF/Niterói

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61865

Palavras-chave:

Política de Assistência Social, vulnerabilidade social, biopolítica

Resumo

O artigo objetiva ‘tensionar’ o funcionamento da política de Assistência Social no contemporâneo, partindo de perguntas-resistência que problematizaram as táticas de gerência/governo dos corpos que habitam os ‘ditos’ territórios vulneráveis e de risco onde se inserem os equipamentos da Assistência Social. As análises foram tecidas articulando à produção histórico-política dos conceitos que embasam a atual Política Nacional de Assistência Social (2004) as interpelações advindas de perguntas-resistência, enunciadas por personagens surpreendentes e imprevisíveis, que colocaram em circulação problemas e questões importantes no funcionamento desta política no contemporâneo. A aposta político-metodológica afirmada possibilitou um exercício de escuta-experimentação como abertura aos movimentos da vida que se forjam em meio àquilo que a pretende naturalizada.

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Publicado

2021-08-27

Como Citar

Viana, P. A. E. M., & Neves, C. E. A. B. (2021). Pergunta-resistência: A que veio o CRAS?. Mnemosine, 17(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61865

Edição

Seção

Parte Geral - Artigos