A criança agressiva para além do Transtorno Opositor Desafiador (TOD)

Autores

  • Ariana Lucero Universidade Federal do Espírito Santo
  • Isabela Maciel Cerqueira de Souza
  • Nathalia Sodré Cittadino

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61856

Palavras-chave:

agressividade, Transtorno Opositor Desafiador, Psicanálise

Resumo

O artigo visa a trazer algumas contribuições da psicanálise sobre a agressividade, considerando seu caráter constitutivo para a subjetividade. O diagnóstico de Transtorno Opositor Desafiador (TOD) tem feito com que algumas manifestações agressivas, essenciais para a organização subjetiva de uma criança, sejam vistas como comportamentos patológicos a serem eliminados através do tratamento terapêutico ou medicamentoso. Uma passagem por autores de diferentes orientações psicanalíticas, incluindo textos iniciais de Lacan, admite outras leituras da agressividade, da oposição e do desafio, que ampliam as possibilidades do fazer clínico e, por conseguinte, do universo simbólico em que uma criança pode circular e se situar. Considerar a agressividade enquanto constitutiva, multifacetada e contextual é dar voz ao que muitas vezes tentamos silenciar sem levantar questões.

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Publicado

2021-08-27

Como Citar

Lucero, A., Souza, I. M. C. de, & Cittadino, N. S. (2021). A criança agressiva para além do Transtorno Opositor Desafiador (TOD). Mnemosine, 17(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61856

Edição

Seção

Parte Especial - Dossiê: Metodologias em ato no campo das ciências humanas