Dissidências de um curso: transicionando gêneros e currículos na formação em psicologia

Autores

  • Maria Carolina Roseiro Universidade Federal do Espírito Santo
  • Alexsandro Rodrigues Universidade Federal do Espírito Santo
  • Maria Elizabeth Barros de Barros Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61851

Palavras-chave:

gênero na educação, subjetividade, psicologia, currículos, transversalidade, sexualidade, agenciamentos coletivos de enunciação, saber e poder

Resumo

Considerou-se, neste artigo, as normalizações das sexualidades e dos gêneros dissidentes, e os jogos de verdade que as acompanham, na constituição de discursos que legitimam a Psicologia como campo disciplinar alinhado aos discursos patologizantes das subjetividades. Ao questionar-se o privilégio desses discursos em relação à produção de conhecimento que emerge dos ativismos e vivências dissidentes, abordou-se, no campo dos currículos em Psicologia, os processos de subjetivação na produção desses saberes. Afirmou-se, contudo, a produção de discurso acadêmico como campo estratégico, no qual somos convocadas(os) a posicionamentos e implicações que se articulam a esses e outros ativismos e movimentos sociais. Na transversalidade desses percursos, e por análise de implicações, entre essas dissidências, acompanhou-se os deslocamentos do lugar de um não-homem, pela descolonização do sujeito epistêmico e de sua universalidade, transicionando-se dos binarismos de gênero ao coletivo das enunciações.

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Publicado

2021-08-27

Como Citar

Roseiro, M. C., Rodrigues, A., & Barros, M. E. B. de. (2021). Dissidências de um curso: transicionando gêneros e currículos na formação em psicologia. Mnemosine, 17(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61851

Edição

Seção

Parte Especial - Dossiê: Metodologias em ato no campo das ciências humanas