Escrevivência: uma ferramenta metodológica de análise

Autores

  • Gabriela Silva Neves Universidade Federal do Espírito Santo
  • Ana Lucia Coelho Heckert Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61847

Palavras-chave:

Interseccionalidade, Escrevivência, Feminismo Negro, Racismo

Resumo

Este artigo é um exercício de escrevivência com o objetivo de analisar as vivências de mulheres negras periféricas. Fizemos uso do paradigma interseccional como ferramenta metodológica de análise da produção das opressões de raça, gênero e classe, bem como as estratégias de enfrentamento. A pesquisa de campo foi feita a partir de rodas de conversas em três Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) na capital do Espírito Santo, Vitória. Os CRAS estão localizados no Território do Bem, região periférica da cidade. Os resultados da pesquisa apontaram que as Imagens de Controle como uma ferramenta na produção de discursos violentos que naturalizam a violência contra as mulheres negras. Ressaltamos os exercícios de resistência que as mulheres negras periféricas efetuam e que são construídos a partir desse lugar que ocupa e fabrica estratégias de enfrentamento às diversas violências, criando fissuras nas máquinas produtoras de opressão.

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Publicado

2021-08-27

Como Citar

Neves, G. S., & Heckert, A. L. C. (2021). Escrevivência: uma ferramenta metodológica de análise. Mnemosine, 17(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61847

Edição

Seção

Parte Especial - Dossiê: Metodologias em ato no campo das ciências humanas