A cidade quando terra: a feira livre orgânica no asfalto em diálogo com os saberes originários

Autores

  • Camila Lenhaus Detoni Universidade Federal do Espírito Santo
  • Janaína Mariano César Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61844

Palavras-chave:

feira livre, saberes originários, subjetividades urbanas, terra

Resumo

Esse estudo busca problematizar modos hegemônicos de vida dos povos da cidade em sua relação com a terra e com o consumo. Para isso, lança um olhar para a feira livre orgânica como maneira de transitar entre modos de vida que fissuram as formas economicistas de nos relacionarmos com o universo ao redor, em diálogo com as cosmovisões dos povos originários. Às brechas liberadas no fazer feira chamaremos antídotos. Entende-se que os feirantes, pequenos agricultores, ofertam saberes que podem contribuir para a construção de outros mundos que não se orientam pela lógica de consumo monocultural. Esse texto caminha, pois, na direção de uma aposta ética no posicionamento inventivo pela criação de vínculos e de mundos.

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Publicado

2021-08-27

Como Citar

Detoni, C. L., & César, J. M. (2021). A cidade quando terra: a feira livre orgânica no asfalto em diálogo com os saberes originários. Mnemosine, 17(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61844

Edição

Seção

Parte Especial - Dossiê: Metodologias em ato no campo das ciências humanas