Nietzsche, clínica e autogenealogia: um movimento de intercessão entre Nietzsche e o modelo clínico da modernidade

Autores

  • Yan Menezes Oliveira
  • Karina Acosta Camargo

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57671

Resumo

O presente trabalho intenta apontar um movimento de intercessão entre o pensamento de Friedrich Nietzsche e a atividade clínica. Tal aproximação e troca se justifica tanto em função da singular interpretação do filósofo a respeito do sofrimento e do adoecimento ao longo de sua obra, quanto de sua aproximação da atividade clínica quando este busca diagnosticar e transformar diversos aspectos considerados doentes na modernidade. Apresentou-se uma crítica genealógica da emergência dos valores do modelo clínico da modernidade, buscando identificar expressões da “vontade de verdade” em tal modelo em contraposição ao pensamento de Nietzsche. Propôs-se, então, pesquisar na obra de Nietzsche e de comentadores alguns conceitos, tais como grande razão, grande saúde, eterno retorno, transvaloração de todos os valores e autogenealogia, que corroborassem com a produção de um modelo clínico distante de preconceitos morais. Conclui-se relevante e possível indicar um movimento de intercessão entre o pensamento de Nietzsche e a atividade clínica.

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Publicado

2020-12-08

Como Citar

Oliveira, Y. M., & Camargo, K. A. (2020). Nietzsche, clínica e autogenealogia: um movimento de intercessão entre Nietzsche e o modelo clínico da modernidade. Mnemosine, 16(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57671

Edição

Seção

Parte Geral - Artigos