Rachando o campo psi-jurídico: pistas para (des)caminhos formativos

Autores

  • Renata Ghisleni de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57661

Resumo

O artigo apresenta desdobramentos da pesquisa de doutorado, na qual foram estudados os encontros entre psicólogos, assistentes sociais e defensores públicos na Defensoria Pública do estado de São Paulo. Utilizando-se da pesquisa-intervenção como estratégia metodológica, acompanharam-se diferentes arranjos organizacionais que possibilitaram se deparar com modalidades diversas de interprofissionalidade. Em diálogo com o pensamento foucaultiano e com a filosofia da diferença, serão apresentadas experiências que sinalizam a emergência das dimensões “entre” e coletivas das práticas na Defensoria Pública paulista. Evidenciou-se que é justamente no front desterritorializado desse inédito combate – dessas outras modulações de encontro – que ganham relevo as forças mais que as formas e fôrmas, a intensidade, ao invés da identidade. Os itinerários de formação acompanhados na pesquisa abriram caminhos para problematizar a noção de campo psi-jurídico como unidade fechada e identitária e para pensar nas interferências que supõem o permanente exercício do entre posições e possibilitam o jogo da diferenciação.

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Publicado

2020-12-08

Como Citar

Oliveira, R. G. de. (2020). Rachando o campo psi-jurídico: pistas para (des)caminhos formativos. Mnemosine, 16(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57661

Edição

Seção

Parte Geral - Artigos