Alienação parental e judicialização das relações familiares

Autores

  • Débora Augusto Franco

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57660

Resumo

O presente artigo constitui uma das linhas de análise de um projeto de pesquisa desenvolvido junto ao Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) como desdobramento de um trabalho de doutoramento em Psicologia. Trata-se de colocar em debate a produção social da chamada “Síndrome da Alienação Parental” (SAP). Participaram da pesquisa 12 sujeitos, 10 homens e 2 mulheres que romperam o laço conjugal há, no mínimo, 1 ano e, no máximo, 10 anos, e que fazem parte de comunidades virtuais que abordam o tema alienação parental na rede social conhecida como Facebook. Tendo como inspiração a perspectiva foucaultiana, questionam-se as estratégias judicializantes que, atreladas às relações de poder, dispersam a compreensão sobre o contexto em que se deflagra a suposta síndrome. Como resultado, foi observado que o litígio se mascara nas narrativas de vivência da alienação parental e no discurso denuncista que convoca a necessidade de criminalização.

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Publicado

2020-12-08

Como Citar

Franco, D. A. (2020). Alienação parental e judicialização das relações familiares. Mnemosine, 16(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57660

Edição

Seção

Parte Geral - Artigos