A vida parada, uma vida ainda: o pensamento pictórico e a inauguração estético-política da modernidade

Autores

  • Eduardo Passos
  • Danichi Hausen Mizoguchi

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57657

Resumo

O presente artigo enfatiza as ligações entre campos aqui considerados distintos e inseparáveis: a estética e a política. Interessa-nos problematizar os múltiplos jogos entre a governamentalidade e alguns modos pictóricos que aparecem entre os séculos XVI e XX. Sabe-se que o regime de poder moderno se faz sob jogos de visibilidade que observam a vida em toda sua minúcia vã. Este gesto político terá como correlato estético a natureza-morta barroca. Mas os encontros entre a política e a arte se dão sob variadas modulações, as quais se fazem também como resistência ao poder na experiência da pintura moderna nos séculos XIX e XX. Parece-nos ser justamente nesta interface estético-política – notadamente quando ela se faz força de criação artística e subjetiva – que é preciso pensar para que não caiamos na imobilidade ética a que o regime de condução das existências no presente pode nos levar.

Downloads

Publicado

2020-12-08

Como Citar

Passos, E., & Mizoguchi, D. H. (2020). A vida parada, uma vida ainda: o pensamento pictórico e a inauguração estético-política da modernidade. Mnemosine, 16(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57657

Edição

Seção

Parte Geral - Artigos