Práticas de estarcom como gesto de cuidado e criação

Autores

  • Lidia Costa Larangeira
  • Ruth Silva Torralba Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57655

Resumo

O presente texto apresenta e discute ações de ocupação corpo-cidade, desenvolvidas no Rio de Janeiro entre 2015 e 2018, pelas integrantes e colaboradoras do Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança – onucleo – DAC/UFRJ. Denominamos as referidas ações de práticas de estarcom, evidenciando a dimensão cartográfica, afetiva e conectiva do encontro entre corpo e território. As práticas de estarcom são fazeres de dança que não visam a exibição de movimentos coreográficos, mas atentam-se ao gesto, aos pré-movimentos, ao campo de forças e à abertura para a dimensão somática da presença. O estarcom configura-se como um gesto de cuidado coletivo e horizontal pensado a partir de perspectivas decoloniais ligadas a aproximação com a cosmovisão dos povos originários. Através das práticas de estarcom afirmamos o cuidado como ação coletiva que possibilita a partilha de experiências da ordem da alegria, do bem viver e da convivência com a diferença.

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Publicado

2020-12-08

Como Citar

Larangeira, L. C., & Ribeiro, R. S. T. (2020). Práticas de estarcom como gesto de cuidado e criação. Mnemosine, 16(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57655

Edição

Seção

Parte Especial: Dossiê Políticas/poéticas do contágio: ensaios de viver entre muitxs