Começar e, talvez, acabar... Inventar um corpo que escreve na formação de pesquisadores em educação
DOI:
https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.52685Palavras-chave:
formação de professores, pesquisa em educação, leitura, escritaResumo
Neste artigo apresentam-se práticas de estudo em torno da leitura e da escrita como práticas de pesquisa, pensa-se como estas práticas constituem a pesquisa como espaço de interrogação e como através delas se vai inventando um corpo que escreve na formação de professores. A questão central é: como se cria um espaço em que este corpo possa se constituir? Para responder a esta questão, explicitam-se entendimentos de leitura e escrita, suas relações e as condições para que elas aconteçam na sala de aula a partir de movimentos produzidos na formação de pesquisadores em educação. A partir de Barthes, Foucault, Anzaldúa, Prado Coelho ou Murakami discute-se a possibilidade de experimentação de uma física da leitura e da escrita no campo da pesquisa em educação e suas implicações, apresentando alguns elementos que compõem as práticas apresentadas.