Um salto no escuro: experimentalidades entre corpo, arte e clínica na formação em psicologia

Autores

  • Adriana Rosa Cruz Santos Universidade Federal Fluminense
  • Catarina Resende Universidade Federal Fluminense
  • Clara Sym Cardoso de Souza Costa Universidade Federal Fluminense
  • Luiza Silva Loyola de Araújo Universidade Federal Fluminense
  • Maria Luiza de Carvalho Pardal Civiletti Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.52683

Palavras-chave:

formação, corpo, arte

Resumo

O estágio supervisionado na graduação em Psicologia é o plano de experimentação coletiva que emerge como aposta de formação na encruzilhada entre clínica e arte. Uma prática clínica transdisciplinar que se aproxima da arte de Hélio Oiticica como “forma de atividade” onde “possa emergir uma coletividade” por meio de apostas que propiciem “estados de invenção”. Desse modo, afirmamos a dimensão estética da clínica por meio de dispositivos que engajem os estudantes na criação de si mesmos como terapeutas e na invenção de relações de cuidado singulares entre o próprio grupo e com os clientes. Tal direção nos aproxima de Foucault e suas proposições do cuidado de si e da estética da existência para tomar a formação do psicólogo como construção de um ethos. Arte, corpo e clínica se entrelaçam na constituição de uma experiência de formação que transita entre os planos intensivo e extensivo da existência e expressa os efeitos deste trânsito como criação de si, de objetos, de mundos ao experimentar ressonâncias, dissonâncias e partilhas.

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Publicado

2020-07-13

Como Citar

Santos, A. R. C., Resende, C., Costa, C. S. C. de S., Araújo, L. S. L. de, & Civiletti, M. L. de C. P. (2020). Um salto no escuro: experimentalidades entre corpo, arte e clínica na formação em psicologia. Mnemosine, 16(1). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.52683

Edição

Seção

Dossiê Formação inventiva de professores: ensaios microfísicos, pesquisa-intervenção e estudos foucaultianos