A clínica política: experimentação e produção de vida

Autores

  • Guilherme Augusto Souza Prado Universidade Federal do Delta do Parnaíba
  • Carla Fernanda de Lima Universidade Federal do Delta do Parnaíba NEGRACT, Parnaíba- PI
  • Monalisa Pontes Xavier Universidade Federal do Delta do Parnaíba NEPCIS, Parnaíba- PI

Palavras-chave:

clínica, política, saúde mental

Resumo

O presente artigo propõe uma clínica política enquanto abordagem ética que articula o cuidado através da arte, da clínica e da política, com o reposicionamento psicossocial e a criação de vida. Partindo da noção de política de Rancière enquanto partilha do sensível, tece uma crítica da neutralidade disciplinar e normalizadora da psicologia, que aparta o sujeito do campo coletivo de forças políticas, para articular a clínica política à atenção psicossocial enquanto atitude experimental voltada para os verbos que produzem vida ao invés dos predicados que a naturalizam em estados de coisas. Com isso, atrela os processos de subjetivação à ação política de modificação da partilha do sensível, na medida em que redistribui as partes que definem as posições na sociedade e o próprio jogo político-social.

Biografia do Autor

Guilherme Augusto Souza Prado, Universidade Federal do Delta do Parnaíba

Universidade Federal do Delta do Parnaíba
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde e Subjetividade.



Monalisa Pontes Xavier, Universidade Federal do Delta do Parnaíba NEPCIS, Parnaíba- PI



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Publicado

2019-12-08

Como Citar

Prado, G. A. S., Lima, C. F. de, & Xavier, M. P. (2019). A clínica política: experimentação e produção de vida. Mnemosine, 15(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/48314

Edição

Seção

Artigos Parte Especial: Dossiê Psicologia Brasileira: formação, clínica, política e estéticas minoritárias