A história e o resto: oscilações clínico-políticas da psicanálise e sua chegada ao Brasil
Palavras-chave:
história, psicanálise, políticaResumo
Para pensar a relação entre clínica e política na psicologia brasileira, consideramos importante retomar alguns aspectos da história da psicanálise e de sua chegada no Brasil. Reconhecendo as oscilações clínico-políticas que ocorreram ao longo desse processo histórico, ora produzindo ácidas problematizações, ora recrudescendo em sólidos conservadorismos, recortamos quatro momentos dessa história. Partindo dos textos de Freud sobre a situação social e política de seu tempo, bem como de sua condição de exilado político no final da vida, passando por Lacan que se autodenominou excomungado após sua expulsão da IPA e fundou uma nova experiência político-institucional em sua escola, sem deixar de mencionar Deleuze e Guattari em suas contundentes críticas à psicanálise, chegaremos ao Brasil e veremos que, através de grupos heterogêneos, a psicanálise se mostra eminentemente política – seja através do caráter conservador sustentado por determinados grupos, seja através de seu caráter problematizador sustentado por outros grupos.Downloads
Publicado
2019-12-08
Como Citar
Guerini, L. R., & Costa, M. J. de A. (2019). A história e o resto: oscilações clínico-políticas da psicanálise e sua chegada ao Brasil. Mnemosine, 15(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/48313
Edição
Seção
Artigos Parte Especial: Dossiê Psicologia Brasileira: formação, clínica, política e estéticas minoritárias
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