A Clínica e a experiência do fora: sobre o posicionamento ético-político do psicólogo no hospital geral

Autores

  • Augusto de Bragança Alves Neto UFF

Palavras-chave:

terminalidade, clínica, experiência do fora

Resumo

O presente trabalho busca apresentar algumas linhas constitutivas da atuação do psicólogo no hospital geral e seu compromisso ético-político no acompanhamento de pacientes terminais. Partindo do entendimento de Michel Foucault acerca do hospital como dispositivo disciplinar e de seu processo de transformação em instituição médica, busca-se problematizar as práticas de cuidado possíveis em experiências-limite. Tais experiências são entendidas a partir da noção do “fora”, introduzida por Maurice Blanchot e retomada posteriormente por Foucault e Gilles Deleuze. Neste registro da experiência, a linguagem falada já não é mais soberana no cenário clínico, exigindo um reposicionamento daquele que acompanha. Através da noção deleuziana de impessoal, busca-se apresentar ferramentas teóricas para a problematização da clínica da terminalidade.

Biografia do Autor

Augusto de Bragança Alves Neto, UFF

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Psicologia – estudos da subjetividade;

Universidade Federal Fluminense (UFF)

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Publicado

2019-12-08

Como Citar

Neto, A. de B. A. (2019). A Clínica e a experiência do fora: sobre o posicionamento ético-político do psicólogo no hospital geral. Mnemosine, 15(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/48312

Edição

Seção

Artigos Parte Especial: Dossiê Psicologia Brasileira: formação, clínica, política e estéticas minoritárias