Entre Afetos e Despedidas: as cartas enquanto ponte para a travessia

Autores

  • Débora Moisés Duarte Associação Saúde da Família.
  • Isabella Silva de Almeida Faculdade de Saúde Pública/ Universidade de São Paulo.

Palavras-chave:

carta, cotidiano, saúde mental

Resumo

Vivenciar a despedida enquanto possibilidade de resignificar encontros e se disponibilizar para caminhos a serem desbravados é um processo desafiador e de compromisso ético com aquele que fez parte do ciclo que se encerra. Nesta experiência, cartas intermediaram o tempo do encerramento do ciclo de trabalho da “remetente” com os “destinatários”, usuários de um Centro de Atenção Psicossocial àlcool e outras drogas (CAPS AD); cuja entrega cuidadosa e atenta foi realizada pelo “pombo correio”. Esta vivência, portanto, permitiu ir além do distanciamento concreto, dado pela ausência dos encontros que deixaram de ser cotidianos, e possibilitou a reiteração do afeto compartilhado no interin das relações que se estreitaram ao longo do cuidado co-produzido para além dos muros que costumam ditar as relações em instituições de saúde.

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Publicado

2019-10-17

Como Citar

Duarte, D. M., & Almeida, I. S. de. (2019). Entre Afetos e Despedidas: as cartas enquanto ponte para a travessia. Mnemosine, 15(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/45973

Edição

Seção

A - O devir escrita nos/com os serviços de saúde