A escrita comum como dispositivo na formação em saúde

Autores

  • Adriana Rodrigues Domingues Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Adriana Barin de Azevedo Universidade Federal de Santa Maria

Palavras-chave:

escrita comum, diário de campo, formação em saúde

Resumo

A oficina de escrita do diário de campo propõe uma experimentação da escrita de um acontecimento significativo vivido no cotidiano dos profissionais de saúde. Tomando o diário de campo como dispositivo, o exercício de escrita visa produzir linhas de visibilidade ao processo vivido, àquilo que pensa no corpo, às memorias, às imagens, às intensidades. Os profissionais de saúde são convidados a narrar a singularidade de seu modo de afetar e ser afetado pelas experiências, a partir de um encontro com os outros profissionais, por movimentos físicos que provocam deslocamentos pela sala e pela escuta e o registro em áudio de narrativas que falem sobre seu interesse pela oficina e pela escrita diarística. Esta aparece como uma forma de rachar o tempo, as cenas, as formas e os elementos que compõem a experiência, produzindo uma escrita comum e problematizando o percurso formativo destes profissionais em suas trajetórias singulares.

 

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Publicado

2019-10-17

Como Citar

Domingues, A. R., & Azevedo, A. B. de. (2019). A escrita comum como dispositivo na formação em saúde. Mnemosine, 15(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/45971

Edição

Seção

A - O devir escrita nos/com os serviços de saúde