Atendimento terapêutico ou modelos que confinam? Comunidades Terapêuticas em xeque

Autores

  • Ricardo Pimentel Méllo Universidade Federal do Cerá
  • Morgana Moura Universidade Federal de Mato Grosso
  • Dolores Galindo Universidade Federal de Mato Grosso

Palavras-chave:

Comunidades Terapêuticas, Políticas das drogas, Análise institucional

Resumo

Este ensaio problematiza as políticas de enclausuramento e docilização que orientam as comunidades terapêuticas voltadas ao pretenso tratamento de pessoas que usam substâncias psicoativas consideradas drogas pelo Estado. Adota como analisador o modelo terapêutico utilizado pela maior rede de comunidades terapêuticas do Brasil, a Fazenda da Esperança. As reflexões são tecidas em uma conversa com aportes teóricos antimanicomiais e da análise institucional. Argumenta-se pela importância de terapêuticas que potencializam, em contraposição às práticas de confinamento e docilização, as quais cada vez mais se fortalecem como modelos norteadores das políticas sobre drogas, no Brasil.

 

Biografia do Autor

Ricardo Pimentel Méllo, Universidade Federal do Cerá

Doutor em Psicologia Social (PUC-SP), Professor dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará. 

Morgana Moura, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutoranda em Estudos de Cultura Contemporânea na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Mestre em Psicologia Social pela PUCSP e graduada em Psicologia pela UFMT.

Dolores Galindo, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutora em Psicologia Social (PUC-SP), Professora dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Mato Grosso. 

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Publicado

2018-11-19

Como Citar

Méllo, R. P., Moura, M., & Galindo, D. (2018). Atendimento terapêutico ou modelos que confinam? Comunidades Terapêuticas em xeque. Mnemosine, 14(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41700

Edição

Seção

Artigos