A Gestão manicomial: o aprisionamento dos loucos e a luta pela consolidação da loucura

Autores

  • Tania Mara Galli Fonseca Professora titular do Instituto de Psicologia da UFRGS. Professora dos programas de pós-graduação em Psicologia Social e Institucional e de Informática Educativa/UFRGS.
  • Regina Longaray Jaeger Doutora pelo programa de pós-graduação em Psicologia Social e Institucional. Psicóloga da Fundação de Atendimento Socioeducativo do RGS.

Palavras-chave:

instituições, biopolítica, saúde mental

Resumo

Neste artigo colocamos em análise o que denominamos um modo de gestão manicomial da vida. Procedimentos psicológicos e psiquiátricos alongados no social, que vêm operando um pesado e minucioso maquinismo conectando a mídia, o ensino, o lazer, o corpo humano, a indústria da saúde, o Estado. Tidos como naturais e evidentes, tais maquinismos se expandem cada vez mais através de novas instituições e na vida mais comum. O que temos feito com a diferença, o que temos feito com aqueles comportamentos que não se enquadram em contornos normalizantes? Trata-se aqui de abrir alguns destes maquinismos, tidos como tão naturais e evidentes que se expandem cada vez mais em novas instituições e na vida mais comum, problematizando a produção proliferante de seleções, triagens, especialismos e instituições de cuidados.

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Publicado

2016-09-27

Como Citar

Fonseca, T. M. G., & Jaeger, R. L. (2016). A Gestão manicomial: o aprisionamento dos loucos e a luta pela consolidação da loucura. Mnemosine, 12(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41668