Psicologia e repressão estatal: que práticas poderiam vir desse encontro?

Autores

  • Áurea Alves Cardoso

Resumo

O presente artigo parte da hipótese de que na sociedade moderna e pós-moderna se criam subjetividades que aprofundam a sensação de desamparo, na medida em que os laços são atacados. Na Guerrilha do Araguaia, movimento revolucionário ocorrido como forma de reação à ditadura brasileira, a violência foi usada como instrumento que visava à destruição de um movimento político e de pessoas envolvidas com este. A Psicologia, regulamentada no Brasil no contexto de um regime ditatorial, colocou o seu saber teórico/prático a serviço da repressão e ocupou lugares que legitimaram a violência institucionalizada. Os seus desdobramentos, seja de afastamento ou não dessas atuações acríticas, chegam às nossas práticas atuais. Para a problematização dessas questões, partimos de um breve estudo da sociedade pós-moderna, passando pela história recente do Brasil em relação à ditadura militar. Finalizamos o trabalho fazendo uma breve análise das entrevistas sobre a Guerrilha do Araguaia trazidas por um documentário.

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Publicado

2014-10-20

Como Citar

Cardoso, Áurea A. (2014). Psicologia e repressão estatal: que práticas poderiam vir desse encontro?. Mnemosine, 10(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41647

Edição

Seção

Artigos