Biopolítica, Direitos Humanos e Racismo de Estado em nome da paz e da segurança

Autores

  • Dolores Galindo Universidade Federal de Mato Grosso; Universidade Federal do Pará
  • Flávia Cristina Silveira Lemos Universidade Federal de Mato Grosso; Universidade Federal do Pará
  • Anna Natale Universidade Federal de Mato Grosso; Universidade Federal do Pará
  • Renata Vilela Rodrigues Universidade Federal de Mato Grosso; Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

Segurança, Guerra, Racismo

Resumo

Neste artigo visamos a pensar algumas apropriações de tecnologias de guerra e de controle social nas políticas bélicas transnacionais mobilizadas em nome da paz mundial e construímos breves provocações a respeito do posicionamento dos organismos multilaterais, em especial da Organização das Nações Unidas (ONU), frente à extensão do emprego de tecnologias remotamente tripuladas acionadas para matar em nome da defesa social. Por meio de uma história do presente, interrogamos como o biopoder, intensificado por tecnologias remotamente controladas e justificado por relatórios que pretensamente seriam anteparos à violação de Direitos Humanos, aciona os racismos difusos que orientam ataques bélicos pautados pelo combate ao terror e pela democratização mundial. Os organismos multilaterais, em tempos neoliberais, formam parte das alianças biolíticas que sustentam a intensificação dos mecanismos de segurança e políticas de dizimação.

 

Biografia do Autor

Anna Natale, Universidade Federal de Mato Grosso; Universidade Federal do Pará

  

Downloads

Publicado

2014-12-05

Como Citar

Galindo, D., Lemos, F. C. S., Natale, A., & Rodrigues, R. V. (2014). Biopolítica, Direitos Humanos e Racismo de Estado em nome da paz e da segurança. Mnemosine, 10(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41628

Edição

Seção

Artigos