“Um Menino que pulava para falar”. Quais os lugares produzidos para crianças e adolescentes na Saúde Mental?

Autores

  • Ivana Carneiro Botelho Programa de Pós-graduação em Psicologia Institucional (PPGPSI), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
  • Maria Elizabeth Barros de Barros Dra. – Departamento de Psicologia e do Programa de Pós graduação em Educação, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Palavras-chave:

Saúde Mental, crianças, adolescentes

Resumo

O artigo traz a montagem de um ca(u)so - “Um Menino que pulava para falar” – e, com essa narrativa, empreende algumas análises dos lugares produzidos para crianças e adolescentes no campo da Saúde Mental. Neste trabalho, “lugares” remetem às práticas de cuidado que emergem junto a meninos e meninas que fazem uso de algum equipamento da Saúde Mental. Dentre as linhas do caso narrado, puxamos a discussão das práticas médico-pedagógicas que objetivam a psiquiatrização da infância por meio da “criança anormal” segundo Foucault. Com essa linha histórica, analisamos a operação de divisão entre “transtorno mental” e “deficiência mental” e os efeitos disso nas práticas de cuidado de um equipamento da Saúde Mental. A montagem do caso nos serve para problematizar as práticas, não as tomando como naturais e necessárias ao campo.

Biografia do Autor

Ivana Carneiro Botelho, Programa de Pós-graduação em Psicologia Institucional (PPGPSI), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

  

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Publicado

2015-09-14

Como Citar

Botelho, I. C., & Barros, M. E. B. de. (2015). “Um Menino que pulava para falar”. Quais os lugares produzidos para crianças e adolescentes na Saúde Mental?. Mnemosine, 11(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41609

Edição

Seção

Artigos