Práticas de cuidados da alienação mental: o trabalho como prescrição terapêutica

Autores

  • Karla Gomes Nunes
  • Neuza Maria de Fátima Guareschi

Palavras-chave:

Alienação mental, Políticas públicas, Trabalho.

Resumo

Este artigo analisa a emergência do trabalho como prescrição terapêutica no contexto da Assistência a Alienados em Minas Gerais, entre 1900 e 1934, com o objetivo de discutir três questões: 1) a vinculação entre a ação de fazer o louco trabalhar e uma prática terapêutica; 2) o modo como o trabalho é tomado pelas políticas e práticas alienistas brasileiras nas primeiras décadas do século XX; 3) os deslocamentos que se vinculam à prescrição do trabalho dentro e fora das instituições para alienados. Para o desenvolvimento desses objetivos, foram pesquisados documentos que tratam da criação da Assistência a Alienados e de seu ordenamento. A análise se fundamenta nas proposições foucaultianas, especialmente em suas formulações sobre o governo dos outros.

Biografia do Autor

Karla Gomes Nunes

Professora Assistente do Departamento de Psicologia da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC

Neuza Maria de Fátima Guareschi

Professora Adjunto e Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

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Publicado

2013-09-25

Como Citar

Nunes, K. G., & Guareschi, N. M. de F. (2013). Práticas de cuidados da alienação mental: o trabalho como prescrição terapêutica. Mnemosine, 9(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41543

Edição

Seção

Artigos