Todo dia se faz tudo sempre igual...? Recortes da desinstitucionalização da loucura Brasil-Itália

Autores

  • Simone Paulon
  • Renata Trepte
  • Rosane Neves

Palavras-chave:

cotidiano, saúde mental, Reforma Psiquiátrica, desinstitucionalização, Política pública.

Resumo

O artigo propõe uma reflexão acerca dos processos de reforma psiquiátrica em curso tanto na Itália quanto no Brasil, a partir de fragmentos cotidianos observados junto a usuários da saúde mental nos dois países. As cenas são postas em análise na perspectiva de criticarem o que apontam do enrijecimento institucional e repetição daquilo que ambos os processos de extinção dos manicômios tinham por propósito desconstruir. De outro lado, também permitem analisar o que se mantém do caráter de movimento, de forma disruptora e criativa, dentro desses processos reformistas. No trajeto das intensidades experimentadas nos diferentes territórios, pequenos fascismos que marcam os saberes e as práticas de saúde mental apontam para a necessidade de atualização da potência instituinte do movimento anti-manicomial, entendido como um espaço de criação permanente que requer, antes de tudo, especial atenção às palavras e aos pequenos gestos que povoam nosso cotidiano.

 

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Publicado

2013-12-09

Como Citar

Paulon, S., Trepte, R., & Neves, R. (2013). Todo dia se faz tudo sempre igual.? Recortes da desinstitucionalização da loucura Brasil-Itália. Mnemosine, 9(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41532

Edição

Seção

Artigos