Uma investigação sobre as concepções de corpo: rupturas, acontecimentos e continuidades

Autores

  • Pedro Teixeira Castilho

Palavras-chave:

história do corpo, corpo como cuidado de si, corpo motor, corpo erógeno, corpo ótico, corpo topológico, corpo sem órgãos

Resumo

Pensar o corpo a partir de uma perspectiva histórica, demonstrando seus desdobramentos e as maneiras de abordá-lo, é apontar que não existe um corpo, mas práticas discursivas que têm o corpo como suporte. Deste modo, adotar uma perspectiva histórica do corpo é torná-lo desnaturalizado. Parte-se das seis concepções de corpo mais trabalhadas ao longo dos anos:  corpo como cuidado de si, corpo motor, corpo erógeno, corpo ótico, corpo topológicocorpo sem órgãos. As várias abordagens sobre o corpo representam diferentes maneiras de trabalhar essa noção. Buscaremos apresentar as construções sobre este suporte juntamente com as rupturas e as mudanças de paradigmas que envolvem tais abordagens. Essas abordagens são seguidas de matrizes teóricas diversas e conceitos essenciais. Assim, norteamo-nos pelas mudanças de discursos que acompanham cada concepção. Por fim, vamos demonstrar que essas interpretações sobre o corpo fazem parte do processo das especificidades de cada teoria, visando a concluir que as fundamentações teóricas sobre o corpo, presentes na história, são dependentes de praticas discursivas.

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Publicado

2010-08-09

Como Citar

Castilho, P. T. (2010). Uma investigação sobre as concepções de corpo: rupturas, acontecimentos e continuidades. Mnemosine, 6(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41520

Edição

Seção

Artigos