Artimanhas do invisível - Traçados de lembranças e outras histórias

Autores

  • Angela Maria Carneiro Silva

Palavras-chave:

narrativas, História Oral, práticas políticas, modos de vida

Resumo

O artigo desenvolve a ideia da invisibilidade como produtora de narrativas, a partir da convicção de que a história de uma pessoa nunca é apenas a dela mesma. Cita exemplos de um filme (“A vida dos outros”, Henckel, 2006), da literatura africana contemporânea e de narrativas diversas. Vale-se de entrevistas com pessoas da localidade de Araras (Petrópolis-RJ), em que é desenvolvido trabalho de orientação profissional. O campo da pesquisa em questão constrói-se na tensão entre uma “cidade” visível e uma “cidade” invisível, expressões entendidas como comunidades que têm ou não presença perante as forças instituídas (estado, igrejas, organizações sociais). O que se destaca é a História Oral (HO) como um operador que põe em evidência a articulação dessas comunidades. Para tanto, trabalha-se principalmente com proposições de Alessandro Portelli, Ecléa Bosi e Heliana Rodrigues, na aposta de que o repartir histórias, como uma prática política, abre passagens para a invenção de territórios de existência.

Downloads

Publicado

2010-08-09

Como Citar

Silva, A. M. C. (2010). Artimanhas do invisível - Traçados de lembranças e outras histórias. Mnemosine, 6(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41514

Edição

Seção

Artigos