O Estandarte da Memória: notas acerca de um subtexto possível

Resumo

O artigo aborda o processo de construção do “estandarte da memória”, que se revelou como  um instrumento pedagógico extremamente rico. Contar sobre como foi construído e a força de sua representação é o nosso objetivo principal, aliado ao pressuposto que defende o papel da memória e do seu poder de re-significação da realidade e da vida. Este estandarte surgiu em outubro de 2009, através do Núcleo de Arte Linguagem e Subjetividade  e do Núcleo de Documentação Histórica, e a partir do processo de organização do evento denominado “Contadores de Histórias: catadores e contra-dores”. Um das intenções foi fortalecer a aliança entre a Universidade e a comunidade, no sentido das trocas possíveis entre os conhecimentos acadêmicos e populares. Entre os eixos narrativos prioritários estavam o respeito pela diversidade e pelas perspectivas identitárias distintas. O “estandarte da memória” condensou e deu a unidade estética e a perspectiva ética que o encontro pretendia.