Inventando estratégias e construindo instrumentos de transformação do sistema prisional

Autores

  • Gilead Marchezi Tavares
  • Arielle Rocha de Oliveira Silva
  • Anderson do Prado Corrêa
  • Keli Lopes Santos
  • Fabiana Davel Canal
  • Valeska Campos Tristão
  • André Mota do Livramento

Palavras-chave:

sistema prisional, agentes penitenciários, ressocialização

Resumo

Partindo da ideia de que as práticas dão-se numa constelação de atores dentro do sistema prisional, trazemos neste artigo a realidade cotidiana dos agentes penitenciários por meio de um trabalho realizado com estes profissionais no Complexo Penitenciário de Viana (ES) e na Escola Penitenciária, em Vitória (ES).  Nosso objetivo foi conhecer a percepção dos agentes penitenciários em relação à sua função dentro do Sistema Prisional, as relações que estabelecem, as lutas que travam no seu dia a dia, como pensam a ressocialização, o trabalho, o interno, o presídio, dentre outras. Nos encontros pudemos afirmar a potência das lutas coletivas entendendo o grupo como lugar das multiplicidades, das trocas, das intensidades, da experimentação. Apesar de observarmos com freqüência questões que expressavam a aparente imutabilidade do Sistema, percebemos também ações, falas, gestos, indagações, inquietações, sentimentos que expressam outra forma de ser agente penitenciário, de fazer sistema prisional.

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Publicado

2011-08-09

Como Citar

Tavares, G. M., Silva, A. R. de O., Corrêa, A. do P., Santos, K. L., Canal, F. D., Tristão, V. C., & Livramento, A. M. do. (2011). Inventando estratégias e construindo instrumentos de transformação do sistema prisional. Mnemosine, 7(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41487

Edição

Seção

Artigos