Entre as pulgas – Da insustentável dureza à insustentável leveza do ser

Autores

  • Luana da Silveira

Palavras-chave:

formação, trabalho imaterial, subjetividade

Resumo

O contexto atual do capitalismo cognitivo nos convoca a problematizar a política de subjetivação dominante sobre o processo de formação e produção do trabalhador imaterial. Para tal, será abordada a formação do estudante de pós-graduação stricto sensu, colocando-se em análise a política de anestesiamento do corpo, evidenciando a desconexão entre o pensar e o corpo vibrátil. Característica da lógica administrativa que atravessa a academia, tal política incita à produção desenfreada, à reprodução de saberes e técnicas, ao pensamento representativo com a utilização de ferramentas hegemônicas do século XIX e, paradoxalmente, exigindo criatividade, inventividade, conectividade e fluidez. A partir da aliança com autores como Foucault, Deleuze, Guattari, Despret, Pelbart, Rolnik, Negri, Hardt, Cocco e Lazzarato, entre outros e através do exercício inquientante, pretende-se produzir pontos de tensão nos interstícios da macro e micropolítica, transversalizando as práticas cotidianas, desburocratizando-as e criando diagramas de forças onde a multiplicidade apareça e reverbere outras possibilidades.

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Publicado

2011-12-09

Como Citar

Silveira, L. da. (2011). Entre as pulgas – Da insustentável dureza à insustentável leveza do ser. Mnemosine, 7(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41471

Edição

Seção

Artigos