Memória e Alteridade: O Problema das Falsas Lembranças

Autores

  • André do Eirado Silva
  • Eduardo Henrique Passos
  • Christian Sade Vasconcelos
  • Fernanda Ratto de Lima
  • Carlos Vinícius de Assumpção Fernandes
  • Fernanda Rodrigues da Guia
  • Júlia Florêncio Carvalho
  • Letícia Maria Renault de Barros
  • Luiza Vardiero Correa
  • Williana Nunes de Moraes Louzada

Palavras-chave:

Memória, Alteridade e Julgamento.

Resumo

A psicologia enquanto atividade de conhecimento parece não incluir a questão da alteridade, pois, supostamente, quando conhecemos, não conhecemos um outrem, mas um objeto. Na história da psicologia teórica e experimental podemos destacar um problema, o qual portaria a questão da alteridade, e que nos serviria para reler a história da relação pesquisador e participante, a saber: o fenômeno das falsas lembranças. A psicologia experimental, ao considerar a falsa lembrança como uma falha do sistema de memória, estabelece uma relação sujeito-objeto característica da ciência natural, a qual não envolve a alteridade. Por sua vez, no tribunal torna-se importante poder distinguir o “perjúrio” de uma “falsa lembrança”. Ambas esferas colocam em cena um operador – o júri, o juiz, que julga o caráter de verdade ou falsidade dos comportamentos. Na história da psicologia esse ponto de vista sempre se estabeleceu como uma razão a posteriori, como, por exemplo, no behaviorismo e no gestaltismo.

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Publicado

2006-12-30

Como Citar

Silva, A. do E., Passos, E. H., Vasconcelos, C. S., Lima, F. R. de, Fernandes, C. V. de A., Guia, F. R. da, … Louzada, W. N. de M. (2006). Memória e Alteridade: O Problema das Falsas Lembranças. Mnemosine, 2(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41409

Edição

Seção

Artigos