Práticas, implicações e produções da Psicologia no Judiciário

Autores

  • Daniele de Oliveira Rodrigues
  • Diego Pereira Flores
  • Fernanda Almeida Guimarães
  • Maria Livia do Nascimento

Palavras-chave:

práticas psi, análise de implicações, Judiciário

Resumo

O presente trabalho é fruto de uma pesquisa de mesmo nome, iniciada em 2003 e vinculada ao Programa de Intervenção Voltado às Engrenagens e Territórios de Exclusão Social (PIVETES/UFF). Seu principal objetivo é colocar em análise as práticas que os psicólogos vêm produzindo no Judiciário, a saber, em Juizados da Infância e Juventude e em Varas de família no Estado do Rio de Janeiro. Para pensar o cotidiano desses profissionais e problematizar as instituições que vêm se afirmando nesse espaço, foram tomadas como ferramentas as noções de implicação, análise de implicações e sobreimplicação propostas por René Lourau. Através das entrevistas realizadas com os psicólogos, percebemos que o acúmulo de tarefas e a urgência em realizá-las, muitas vezes, possibilitam a constituição de um campo sobreimplicado, dificultando a análise das relações institucionais presentes nas práticas. Em contrapartida, encontramos também psicólogos que, fugindo de uma intervenção no campo do individual, onde a subjetividade é tomada como interioridade a ser diagnosticada ou interpretada, apostam na construção de uma prática que contextualiza sócio-historicamente o indivíduo como sujeito de direitos.

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Publicado

2005-12-30

Como Citar

Rodrigues, D. de O., Flores, D. P., Guimarães, F. A., & Nascimento, M. L. do. (2005). Práticas, implicações e produções da Psicologia no Judiciário. Mnemosine, 1(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41389

Edição

Seção

Artigos