Educação para a liberdade: um projeto de Helena Antipoff

Autores

  • Karina Pereira Pinto
  • Ana Maria Jacó-Vilela

Resumo

O discurso político dos anos trinta (século XX) somado ao contexto médico-higienista permitiu a valorização da prática educacional como facilitadora da transformação social. O papel do professor era organizar classes homogêneas segundo a capacidade de aprendizagem e desenvolvimento mental das crianças, futuro do país. Neste contexto, a russa Helena Antipoff (1892-1974), convidada pelo governo de Minas Gerais para ensinar Psicologia Educacional na Escola de Aperfeiçoamento de Professores, destaca-se por sua diferente concepção de anormalidade. Através da análise de suas
observações, propõe uma nova abordagem, na qual o desempenho é marcado pelo contexto social, e passa a concentrar seu trabalho nas crianças marginalizadas. Influenciada pelas idéias de Jean-Jacques Rousseau e Johann Heinrich Pestalozzi, funda a Sociedade Pestalozzi (1932) e a Fazenda do Rosário (1940), instituições que trabalharam com estas crianças sob uma ótica multidisciplinar. Criadora do termo  “excepcional”, Helena Antipoff ampliou as possibilidades educacionais para todos os brasileiros.

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Publicado

2004-07-29

Como Citar

Pinto, K. P., & Jacó-Vilela, A. M. (2004). Educação para a liberdade: um projeto de Helena Antipoff. Mnemosine. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41353