De Lúcia a Silviano: Machado de Assis em leitura psicossocial
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2023.68805Palavras-chave:
Crítica psicossocial, Biografia, Contemporaneidade.Resumo
Ao lançar, em 1936, Machado de Assis – estudo crítico e biográfico, Lúcia Miguel Pereira se consagraria como biógrafa, crítica e historiadora da literatura brasileira. Considerada ainda hoje leitura de referência sobre Machado, a obra envereda por uma interpretação de cunho psicológico, social e cultural da vida e da obra do escritor. Tal viés crítico, que se apoia em referências biográficas e extraliterárias, viria a ser desprezado pelas principais leituras feitas sobre Machado, a partir dos anos 1960, por uma crítica universitária imersa no Estruturalismo e interessada sobretudo no texto machadiano propriamente dito. Porém, passados 80 anos do lançamento do livro de Lúcia, Silviano Santiago retomaria tanto o fio de interpretação psicossocial da autora quanto a leitura do “espectador de si mesmo”, de Augusto Meyer, no híbrido de romance e ensaio Machado (2016). Pretende-se investigar, dessa forma, a atualidade da biografia crítica de Lúcia Miguel Pereira, bem como problematizar a pertinência do uso de dados biográficos na leitura dos textos machadianos na con- temporaneidade.
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