Mediado pelo canto da musa e da sereia: a travessia poética de Ariano Suassuna
Resumo
O presente artigo objetiva alocar o canto suassuniano como uma produção artística mediada pelo canto da musa e o canto da sereia, partindo de uma (re)leitura dessas duas vozes. No fazer poético/literário de Ariano Suassuna é nítida a construção mítica do sertão nordestino e o diálogo proposto pelo autor entre artes eru- ditas e artes populares. Tendo como base esse modo singular de confecção literária, busca-se compreender este canto poético em três poemas que compõem o CD intitulado A poesia viva de Ariano Suassuna. Para tan- to, este estudo será embasado em alguns teóricos que discutem o papel das musas e das sereias no mundo contemporâneo, como Maurice Blanchot (2005), Jacyntho Brandão (2000) e Adriana Cavarero (2011), viabili- zando uma abordagem teórica desses seres na atualidade; Eduardo Sterzi (2012) e Eric Havelock (1996), para pensar o lugar da voz da musa no poema contemporâneo; Hildebrando Barbosa (2018), Ester Simões (2016) e Silviano Santiago (2007), para compreender as poesias de Suassuna. Dessa forma, os poemas de Suassuna são analisados dentro desta nova ótica atribuída às musas e às sereias.
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/matraga.2023.68723
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e-ISSN: 2446-6905 | ISSN: 1414-7165 | DOI: 10.12957/matraga
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