Tradições Discursivas e os assentos de casamentos do sertão do São Francisco dos setecentos e oitocentos

Lécio Barbosa de Assis, Jorge Augusto Alves da Silva, Vera Pacheco

Resumo


O propósito deste trabalho consiste em examinar assentos de casamentos, escritos em língua portuguesa, de duas freguesias do Sertão do Rio São Francisco dos séculos XVIII e XIX, para investigar o percurso sócio-histórico desse gênero como prática discursiva, levando em conta a tradicionalidade tipológica e a tradicionalidade discursiva transportadas ao longo do tempo. Ao adotar a base teórico-metodológica dos parâmetros das Tradições Discursivas (KOCH, 1997; KOCH; OESTERREICHER, 2013; KABATEK, 2006; 2008; 2018; SIMÕES; COSTA, 2009; SIMÕES, 2017; LONGHIN, 2014; ANDRADE; GOMES, 2018) e a interface necessária entre a Filologia/Crítica Textual (SPINA, 1977; CAMBRAIA, 2005) e a Diplomática (BELLOTTO, 2002), vislumbrou-se a partir da reflexão sobre determinadas regularidades que remetem a formas textuais das Ordenações do Sagrado Concílio Tridentino (1545-1563), do Rituale Romanum (1614) e das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia (1719), atestar a hipótese de que a identificação de uma tradição discursiva é uma particular combinação de elementos em um texto (BIBER, 1988).

 


Palavras-chave


Assento de casamento; Tradição Discursiva; Filologia.

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DOI: https://doi.org/10.12957/matraga.2023.68687

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e-ISSN: 2446-6905 | ISSN:  1414-7165 | DOI: 10.12957/matraga


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