Numa estação ferroviária: Sérgio Sant’Anna encontra Oswald e Mário de Andrade
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2022.66252Palavras-chave:
Sérgio Sant’Anna, Modernismo brasileiro, conto brasileiro contemporâneo.Resumo
Propõe-se aqui a análise do conto “Um homem sozinho numa estação ferroviária”, de Sérgio Sant’Anna, pu- blicado originalmente em 1989 no livro A senhorita Simpson. Nele, Sant’Anna encena um encontro imaginário entre Oswald e Mário de Andrade ocorrido na década de 1920, em uma cidade do interior paulista, por oca- sião da inauguração de uma biblioteca pública. Com notável capacidade de síntese, o contista alcança explo- rar diferenças de personalidades entre os dois escritores paulistas, colocando também em perspectiva crítica dilemas enfrentados pelo Modernismo brasileiro, em especial a problemática em torno da incorporação das vanguardas europeias em um país marcado pela defasagem artística e pelo subdesenvolvimento econômico. Busca-se demostrar como Sant’Anna, por meio de sua aguda e sutil reflexão ficcional sobre o Modernismo, introduz uma leitura muito particular e uma tomada de posição, no que se refere aos destinos socioculturais do país em intenso diálogo com os legados de Oswald e Mário de Andrade.
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