Essa construção sofreu mó mudança de lá pra cá: possível trajetória evolutiva da construção [MóX]
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2022.63821Palavras-chave:
LFCU. GCBU. Construcionalização.Resumo
O artigo em tela apresenta o recorte de uma pesquisa de mestrado em desenvolvimento e discute a possível construcionalização da Construção de Informalidade e Intensificação [MóX], vulgo construção [MóX], no Português do Brasil. À luz da Linguística Funcional Centrada no Uso (GOLDBERG, 2006; CROFT, 2001; HILPERT, 2014; PEREK, 2015; BYBEE, 2008 e 2010; TRAUGOTT e TROUSDALE, 2013), tendo como aporte teórico a Gramática de Construções Baseada no Uso, o presente trabalho tem como objetivo mapear, analisar e descrever sincronicamente os contextos de uso de expressões como [Mó saudade], [Mó legal], [Mó relembrando], [Mó mal] no PB na tentativa de compreender como se deu esse possível processo de construcionalização. Sob a perspectiva construcional, algumas propriedades do pareamento forma e função serão observadas, visto serem esses os critérios que determinam e definem o novo nó na rede construcional. Para robustecer a ideia de que a construção [MóX] possa ser um exemplo de mudança, tal qual defendido pelo modelo de construcionalização, processos cognitivos de domínio geral como chunking e memória enriquecida serão abordados. Para situar o estudo e comprovar a criação desse novo nó, foi necessário remontar ao latim, ao galego-português e ao português do século XX e XXI, sendo também realizado um mapeamento de dados extraídos do Twitter. Os dados foram usados para analisar historicamente a evolução e transformação da construção.
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