A forma é o real: Flaubert lido por Baudelaire e Maupassant
Resumo
O romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert, quanto à sua influência, extrapola os limites de gêneros, épocas e movimentos literários e chega à contemporaneidade na posição de obra paradigmática tanto da inconversibilidade do real pela literatura quanto da irredutibilidade do literário a realidades pré-existentes. O objetivo deste artigo é mostrar que os escritores Charles Baudelaire e Guy de Maupassant ressaltam, em textos críticos sobre Madame Bovary, o formalismo e a impessoalidade da narrativa como recursos que instauram a imanência da obra e singularizam a pertença do autor à escola realista. O retorno a essas críticas pode lançar luz sobre experimentações estéticas posteriores em que a representação interroga o estatuto do documento e da referencialidade externa.
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/matraga.2021.58806
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e-ISSN: 2446-6905 | ISSN: 1414-7165 | DOI: 10.12957/matraga
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