Um Rosa cor-de-rosa?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2020.49782

Palavras-chave:

Guimarães Rosa, “Os chapéus transeuntes”, Autoficção, Biografema, Soberba.

Resumo

A partir de coleção de biografemas de Guimarães Rosa – tomado aqui como personagem de seu próprio projeto singularíssimo de cruzamento de vida e obra – o conto “Os chapéus transeuntes” é lido como per­formance autoficcional; isto é, a escritura dessa estória pode ter servido de gesto de confissão e contrição do próprio Rosa, que assim expiaria seu pecado maior: a Soberba. A hipótese da pesquisa é que existe em vigência no aparato crítico um Rosa cor-de-rosa, tanto no sentido de atenuar sua “fala narcísica” (CHAUVIN, 2020), como no de obliterar a tradicional relação dessa cor à feminilidade. Na conclusão, aventam-se algumas questões sobre o autor talvez ainda não devidamente respondidas. 

Biografia do Autor

David Lopes da Silva, Universidade Federal de Alagoas - campus Arapiraca

Professor adjunto da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), no campus Arapiraca, desde maio de 2009. Possui graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutorado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi coordenador do Curso de Pós-Graduação (Especialização) em Ensino de Filosofia (2011-2012). Publicou o livro Enciclopédia Jagunça, com ensaios em torno de Guimarães Rosa (EDUFAL, 2011).

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Publicado

2020-10-03

Como Citar

Silva, D. L. da. (2020). Um Rosa cor-de-rosa?. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 27(51), 550–568. https://doi.org/10.12957/matraga.2020.49782