Da dificuldade de nomear a produção do presente: a literatura como arte contemporânea

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2020.48668

Palavras-chave:

Contemporâneo, Arte, Literatura.

Resumo

Este artigo propõe uma reflexão sobre o que seria o contemporâneo em diálogo com o moderno numa apro­ximação entre arte e literatura a partir de três textos que tratam da questão: Espectáculos de Realidad — En­saios sobre la narrativa latinoamericana de las últimas dos décadas; Sobre a arte contemporânea e Zum, zum, zum: estudo sobre o nome contemporâneo. Três vozes atuais, uma que se enuncia a partir da França, mas que coloca num lugar central o “momento americano” — a de Ruffel; e duas latino-americanas — as de Rei­naldo Laddaga e de César Aira. Três ensaios importantes para pensar a dificuldade de nomear a produção do presente e que permitem continuar uma discussão modernista que permanece em aberto no contemporâneo.

Biografia do Autor

Ieda Magri, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)/Faperj

Doutora em Literatura Brasileira pela UFRJ. Professora adjunta do departamento de Literatura Brasileira e Teoria da Literatura da UERJ. Desenvolveu seu pós-doutorado na UFRJ a partir dos mapas de escritores latino-americanos de Roberto Bolaño e sua influência no contexto literário do continente. É autora dos romances Ninguém (7Letras, 2016), Olhos de bicho (Rocco, 2013), Tinha uma coisa aqui (7Letras, 2007) e do ensaio O nervo exposto: João Antônio, experiência e literatura (Lume, 2013) e organizou, com Paulo Moreira e Saulo Lemos, o e-book Literatura e crítica contemporânea na América Latina. Sua pesquisa atual é apoiada pela Faperj, no programa Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE).

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Publicado

2020-10-03

Como Citar

Magri, I. (2020). Da dificuldade de nomear a produção do presente: a literatura como arte contemporânea. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 27(51), 529–541. https://doi.org/10.12957/matraga.2020.48668