Uma caneta, manchetes e (des)manipulação: palavras como objeto de disputa

Autores

  • Eliane Kist Aluna do Curso de Mestrado em Letras vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Cascavel. Linha de Pesquisa “Estudos da Linguagem: Descrição dos Fenômenos Linguísticos, Culturais e de Diversidade”. https://orcid.org/0000-0002-5678-3628
  • João Carlos Cattelan Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Cascavel. Linha de Pesquisa “Estudos da Linguagem: Descrição dos Fenômenos Linguísticos, Culturais e de Diversidade”. https://orcid.org/0000-0002-7838-5284

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2020.47030

Palavras-chave:

Análise do Discurso, Manchete, Caneta Desmanipuladora, Formações Discursivas.

Resumo

Sob a perspectiva da Análise do Discurso francesa, de Michel Pêcheux, este artigo examina o funcionamento da noção de Formação Discursiva no processo discursivo de duas manchetes, uma do Portal G1 de Notícias e outra do jornal Estadão, reescritas pelo viés da página do Facebook Caneta Desmanipuladora. Buscamos, sobretudo, examinar os efeitos de sentidos imbricados no processo de reformulação das manchetes. Para sustentar nossa análise, no decorrer do texto, mobilizamos outras noções da teoria como formações ideológicas, interdiscurso e memória, a fim de melhor observar o funcionamento da ideologia, sua regulação na linguagem e os efeitos de sentido sustentados pelas formações discursivas. Nossa análise permitiu compreender que os efeitos de sentido nas manchetes são determinados pelo efeito de evidência das formações discursivas e pelas contradições que estas põem em movimento.

Biografia do Autor

Eliane Kist, Aluna do Curso de Mestrado em Letras vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Cascavel. Linha de Pesquisa “Estudos da Linguagem: Descrição dos Fenômenos Linguísticos, Culturais e de Diversidade”.

Aluna do Curso de Mestrado em Letras vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Cascavel. Linha de Pesquisa “Estudos da Linguagem: Descrição dos Fenômenos Linguísticos, Culturais e de Diversidade”.

João Carlos Cattelan, Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Cascavel. Linha de Pesquisa “Estudos da Linguagem: Descrição dos Fenômenos Linguísticos, Culturais e de Diversidade”.

Professor Doutor em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho (Unesp) e Pós-Doutor em Estudos da Comunicação pela Universidade de Coimbra. Docente do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus de Cascavel. Linha de Pesquisa “Estudos da Linguagem: Descrição dos Fenômenos Linguísticos, Culturais e de Diversidade”.

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Publicado

2020-08-03

Como Citar

Kist, E., & Cattelan, J. C. (2020). Uma caneta, manchetes e (des)manipulação: palavras como objeto de disputa. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 27(50), 374–392. https://doi.org/10.12957/matraga.2020.47030