“La palabra que sana y salva”: el hogar de Marta Quiñónez

Autores

  • Marcela Batista Martinhão Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Silvina Liliana Carrizo Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2019.42339

Palavras-chave:

Marta Quiñónez. Literatura Latino-americana. Poesia afro-colombiana

Resumo

En este artículo, hemos discutido los principales aportes teóricos acerca del hogar, articulados a una entrada en la poesía de la escritora afrocolombiana Marta Quiñónez, sondeando los modos de su lugar de pertenencia. Para ello, buscamos comprender las metáforas del cuerpo relacionadas a la casa, el sentimiento de extrañamiento en una ciudad amurallada, en la ciudad hostil en la que vive, el lugar de la escritura. Asimismo, aunque el término “casa” esté muy presente en sus poemas - lo que de pronto puede suscitar sus contornos más concretos y físicos que ya habitan nuestro imaginario, como sus sólidas paredes - la casa puede convertirse en un tipo particular de hogar, más alineado con el sentimiento de estar conectado con un espacio, que puede ser o no material, y aún sostener su fluidez.

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LA PALABRA QUE SANA Y SALVA”: O LAR DE MARTA QUIÑÓNEZ

Neste artigo, discutimos as principais contribuições teóricas sobre o lar, articuladas a uma entrada na poesia da escritora afrocolombiana Marta Quiñónez, sondando os modos de seu lugar de pertencimento. Para tanto, buscamos compreender as metáforas do corpo relacionadas à casa, o sentimento de estranhamento em uma cidade amuralhada, na cidade hostil em que vive, o lugar da escrita. Nesse sentido, ainda que o termo “casa” esteja muito presente em seus poemas - o que de imediato pode suscitar seus contornos mais concretos e físicos que já habitam nosso imaginário, como suas sólidas paredes - a casa pode transformar-se em um tipo particular de lar, mais alinhado com o sentimento de estar conectado com um espaço, que pode ser material ou não e, ainda, sustentar sua fluidez.

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Original em espanhol.

Biografia do Autor

Marcela Batista Martinhão, Universidade Federal de Juiz de Fora

Marcela Batista Martinhão é Mestra em Teorias da Literatura e Representações Culturais, com a dissertação intitulada "La palabra que sana y salva": pertencimento e movimento na obra poética de Marta Quiñónez, pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Literários da Universidade Federal de Juiz de Fora. Licenciada em Português e Espanhol e suas respectivas literaturas, pela mesma instituição, é poeta, tradutora, revisora e editora do selo Capiranhas do Parahybuna. Dedica-se à pesquisa sobre literatura hispano-americana de mulheres, atuando como palestrante na área e também coordena oficinas de escrita criativa.

Silvina Liliana Carrizo, Universidade Federal de Juiz de Fora

Possui graduação em Licenciatura em Letras - Universidad de Buenos Aires (1992), mestrado em Letras pela Universidade Federal Fluminense (1997) e doutorado em Letras pela Universidade Federal Fluminense (2004). Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Juiz de Fora, na Faculdade de Letras, na Licenciatura em Espanhol e suas Literaturas e na Pós-graduação em Letras: Estudos Literários. Atua principalmente nos seguintes temas: latino-americanismo, indigenismo, regionalismo, mestiçagem, literatura brasileira, a narrativa de 1930 e as suas relações com a contemporânea, poéticas da migraçäo, textualidades indígenas, linguagens mestiças nas Américas. Em 2013 desenvolveu pesquisa de pós-doc sob a supervisão do Dr. Biagio D'Angelo em Linguagens mestiças: o portunhol na literatura. Foi membro da equipe de consultores do CAED responsável pela reestruturação do ensino de Língua Espanhola do sistema estadual de educação de Pernambuco. Em 2018 iniciou Pós-doc sob supervisão do Dr. Rômulo Monte Alto, no Pós-Lit, UFMG, sobre Tradução e antologização de literaturas indígenas de América Latina

Publicado

2020-01-28

Como Citar

Martinhão, M. B., & Carrizo, S. L. (2020). “La palabra que sana y salva”: el hogar de Marta Quiñónez. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 26(48), 552–573. https://doi.org/10.12957/matraga.2019.42339